sexta-feira, 6 de setembro de 2013

São Paulo: Sensei Chiaki Ishii receberá homenagens


No dia 24 de setembro, a partir das 19hs30min, será realizada no teatro do SESC Bom Retiro, na capital paulista, uma homenagem ao sensei Chiaki Ishii, o primeiro medalhista olímpico do judô brasileiro, bronze em Monique, 1972.

A cerimônia contará com a presença de judocas medalhistas olímpicos de todos os tempos, em uma reunião muito especial com apresentação de Shodo (arte da caligrafia japonesa), de Kata, com os professores Luis Alberto dos Santos e Rioiti Uchida, de judô, com os professores Renato Dagnino e Ildem Alves Ribeiro Junior, de Taykô, com o grupo Temryou Wadaiko e finalizando com um coquetel.

Para confirmar presença na cerimônia, 
enviar e-mail para secretaria@bomretiro.sescsp.org.br. 

Aulas de judô no SESC farão parte das homenagens

As homenagens se estenderão pela semana, sendo que entre os dias 24 e 27 de setembro, serão realizadas aulas de judô com os medalhistas olímpicos Sarah Menezes, Mayra Aguiar, Douglas Vieira, Felipe Kitadai, Carlos Honorato, Tiago Camilo, Antonio Tenório e Leandro Guilheiro.

As aulas serão ministradas no período da manhã, com três aulas ( das 09 às 12 hs ) e à tarde mais três aulas ( das 13:30 às 16:30hs ). Cada período de aula haverá o acompanhamento de um atleta medalhista olímpico  e de professores especializados.

Serão 40 vagas por aula, destinadas às escolas municipais, estaduais e particulares interessadas. Para participar a direção da escola deverá entrar em contato com o SESC Bom Retiro para agendar um dos horários disponíveis, através do telefone: (11) 3332 3610, falar com Silvia Mayeda, ou pelo e-mail para secretaria@bomretiro.sescsp.org.br. 

Festival e Torneio de Judô encerrarão as homenagens no SESC

As homenagens se encerram no dia 28 de setembro, sábado, com a realização do Festival e Torneio "Chiaki Ishii" de Judô Escolar. 

O evento terá início às 10hs30min e terá vagas limitadas a 350 participantes. As inscrições deverão ser enviadas até o dia 25 de setembro e as vagas serão preenchidas por ordem de chegada das inscrições, para secretaria@bomretiro.sescsp.org.br,  
douglasvieirajudo@gmail.com e angellanza@ig.com.br.


Haverá entrega de lanches, medalhas e brindes a todas as crianças participantes. Para todas as escolas participantes, haverá entrega do troféu "Chiaki Ishii".

Não haverá cobrança de taxa de inscrição.

Todos os professores de kimono branco no dia do evento. Haverá a presença do professor Chiaki Ishii e de vários medalhistas olímpicos.

Realização: SESC
Apoio: FPJ Federação Paulista de Judô e FEDEESP Federação do Desporto Escolar do Estado de São Paulo
Cobertura fotográfica e transmissão ao vivo: Boletim OSOTOGARI
Produção: Douglas Vieira Eventos

SESC Bom Retiro
Alameda Nothmann 185
Campos Eliseos - São Paulo - SP

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Equipe brasileira embarcou hoje para o Chile


Na manhã desta quinta-feira, três atletas embarcaram o Chile, onde irão disputar, no próximo sábado (7/9), o Open de Santiago.

Eric Takabatake (60kg, EC Pinheiros), Raquel Silva (52kg, Instituto Reação/RJ) e Rafael Buzacarini (100kg, AD São Caetano/SP), serão os representantes brasileiros, na delegação que terá Danielle Zangrando como treinadora.

“É uma competição que serve como um bom intercâmbio internacional. São atletas com quem a gente vem trabalhando, que participaram da preparação para o Mundial e estamos levando-os, como sequência do trabalho para mais essa etapa de aprendizagem internacional.”, avaliou o gerente de alto rendimento da seleção brasileira, Amadeu Moura.

A competição será realizada a partir das 11 horas da manhã do sábado, com as eliminatórias sendo disputadas na Escuela de Carabineros. Já o bloco final terá início às 19:30, e terá lugar no dojô da Deutsche Schule de Santiago. Os horários são sempre de acordo com Brasília.

Por: Assessoria de Imprensa CBJ

Judocas de Araras iniciam treinamento no Japão


A comitiva do Projeto “Kimono de Ouro Internacional”, formada pelos judocas Nathália Mercadante, Pâmella Souza, Alexandre Santos e Leonardo Moraes, e pelos professores Marcos Mercadante e José Olívio, desembarcou no Japão na última segunda-feira (2), após exaustiva viagem de quase dois dias. Mesmos cansados, na manhã do dia seguinte os atletas iniciaram os treinamentos ao lado de mais de 200 judocas japoneses. O objetivo principal em começar as atividades logo após a chegada é minimizar o máximo possível os efeitos do fuso horário.

“Todos estamos sentindo bastante a diferença de horário, mas temos que nos adaptar o quanto antes para aproveitar os treinos ao máximo. E mesmo cansados, nossos judocas não tiveram descanso e, já na terça-feira, foram aos tatames trabalhar. E aqui os treinamentos são muito intensos, o que torna a exigência sobre os atletas ainda maior”, explicou o sensei Marcos Mercadante.

“Mesmo eles estando cansados dos treinos, o ambiente da Universidade e a qualidade técnica dos atletas japoneses tem proporcionado ganhos importantes para o desenvolvimento dos nossos atletas” afirma José Olivio. 

As atividades do intercâmbio acontecem na International Budo University Office, comandadas pelo sensei Tadanori Koshino, campeão mundial em 1991 e medalha de bronze na Olimpíada de Barcelona em 1992. O estágio, realizado a convite da Federação Japonesa de Judô e do Instituto Kodokan de Judô, segue até o próximo dia 18, sem descanso para todos. “Viemos aqui para treinar forte e é isso que estamos fazendo. Não queremos perder um minuto sequer desta oportunidade única de aprendizado internacional, ao lado de judocas tão bem preparados como os japoneses”, comemorou o sensei Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras

Rogério Sampaio lança segunda fase do Projeto Judô – Educando Para a Vida


Na próxima terça-feira, dia 10 de setembro, a partir da Na próxima terça-feira, dia 10 de setembro, a partir da 15 horas, acontecerá o lançamento da segunda fase do Projeto Judô - Educando Para a Vida, no Novo Anilinas – Av. 9 de Abril – Centro -, em Cubatão.
Beneficiado pela Lei de Incentivo ao Esporte o projeto é desenvolvido graças a uma parceria entre a Associação de Judô Rogério Sampaio e as Prefeituras de Santos, São Vicente e Cubatão e conta com os patrocínios da Votorantim Cimentos e da Unidade de Negócio Nióbio e Fosfatos da Anglo American. O projeto prevê o atendimento de 700 crianças e adolescentes, sendo 260 de Santos, 260 de São Vicente e 180 de Cubatão.
A criação da Associação de Judô Rogério Sampaio foi um projeto que tinha por objetivo proporcionar a outras pessoas as oportunidades  que tive ao longo da vida através do judô. Esse projeto é uma extensão do compromisso que eu assumi depois que fui campeão olímpico. Utilizamos o judô como instrumento educacional, criando oportunidades na vida das pessoas. São ensinamentos, como disciplina, ética e respeito ao próximo, que serão importantes para que essas crianças tornem-se diferenciais na sociedade durante a vida adulta”, declara o campeão olímpico Rogério Sampaio.

Padrão olímpico

O Projeto Judô – Educando Para a Vida será desenvolvido no GinásioAntonio Guenaga, o Rebouças, e na Arena Santos, em Santos; no Ginásio Poliesportivo, o Dondinho, e no Centro Esportivo Beija-Flor,  em São Vicente, e no Parque Anilinas, em Cubatão. Os treinos serão realizados em tatames iguais aos que são utilizados em olimpíadas e campeonatos mundiais, que são os melhores do mundo.
 Os participantes deverão ter idade mínima de seis anos e estar, obrigatoriamente, matriculados numa escola, de preferência, da rede pública. Todos receberão quimonos e o uniforme necessário para a prática do judô, além de serem acompanhados por um psicólogo. Cada cidade contará com supervisores e professores.

Grandes nomes

Desenvolvido, na integralidade, pela RT Projetos Incentivados, que prestou toda a assessoria na elaboração e captação de recursos e acompanhará o seu andamento até a prestação de contas junto ao Ministério do Esporte, o Projeto Judô – Educando Para a Vida reúne alguns dos maiores nomes do judô nacional. Além de Rogério Sampaio, ele tem como padrinho ninguém menos que o também campeão olímpico Aurélio Miguel. Entre os supervisores, destaca-se o judoca Carlos Honorato, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

Inscrições
Para se inscrever no Projeto Judô – Educando Para a Vida, é necessário apresentar certidão de nascimento ou RG, comprovante de residência, cópia do boletim escolar, duas fotos 3x4, exame médico e informações sobre o peso e a altura do participante.
As inscrições estarão abertas até o encerramento das vagas reservadas para cada cidade e podem ser feitas, em horário administrativo, nos seguintes endereços:
Santos:
GinásioAntonio Guenaga, o Rebouças - Praça Engenheiro José Rebouças s/n - Ponta da Praia. Telefone: (13) 3269-8080.
Arena Santos – Av. Rangel Pestana, 184 - Santos
São Vicente:
Ginásio Poliesportivo de São Vicente - Dondinho -  Travessa do Parque, 1000.
Centro Esportivo Beija-Flor – Rua Polidório Bittencourt de Oliveira, 233.
Cubatão: Novo Anilinas – Av. 9 de Abril – Centro.
O Projeto Judô – Educando Para a Vida é desenvolvido pela Associação de Judô Rogério Sampaio, em parceria com as prefeituras de Santos, São Vicente e Cubatão, com patrocínios da Anglo American e Votorantim Cimentos graças a convênio entre o Governo Federal, por intermédio do Ministério do Esporte.

MR Comunicação

Jornalista Myrian Rosário – MT 17.770

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Judoca da seleção divide tatames com vida de modelo e concursos de miss


Quem pensa que o judô é um esporte para brutos está enganado. Pelo menos, isso está longe de ser verdadeiro para a paraibana Luana Pinheiro. Atleta da seleção de base do Brasil, a musa de 20 anos divide os tatames com uma rotina bem diferente nas horas vagas. Ela também atua como modelo profissional, com direito até a participação em concursos de miss.

Filha de um mestre da arte marcial, Luana começou a lutar judô com apenas dois anos e não parou desde então. "Meu pai é professor e todo mundo da minha família luta. Nem tive escolha, já nasci dentro do tatame, mas adoro essa vida", comentou a atleta do Minas Tênis Clube.

Aos 15, Luana foi chamada para atuar em sessões de fotos e desfiles. Elogiada pelos trabalhos, ela também começou a disputar de concursos de beleza, como o de miss estudantil do nordeste, onde ficou em segundo lugar. "Entrei em uma agência na minha adolescência e fazia trabalhos com fotos de roupas de academias, biquíni, além de ir para a passarela".

Apesar da rotina de flashes, Luana faz questão de afirmar que não trocará os tatames pela vida de modelo. A judoca passou as últimas semanas no Rio de Janeiro ajudando a preparação das atletas que disputaram o Campeonato Mundial, encerrado no último fim de semana. Agora, ela deverá ser chamada para representar a seleção na categoria meio-leve (52 kg) nos próximos meses.

Mesmo chamando a atenção pela beleza, Luana não se considera muito vaidosa. Ela disse estar acostumada aos hematomas e machucados resultantes da arte marcial, mas comentou que não se incomoda com as marcas da luta.

"Sou bem tranquila em relação a isso. Às vezes, fico até de olho roxo, mas não ligo não. É só colocar uma maquiagem e pronto. Mas é claro que também vou ao salão de beleza no fim de semana para fazer a unha, o cabelo... Algo normal de toda mulher, mas sem exageros", completou.

Estudante do segundo período fisioterapia, Luana Pinheiro disse que ainda quer arrumar tempo para iniciar o curso de odontologia, outra tradição familiar. Porém, só poderá fazer isso quando pendurar o quimono. "Não dá para parar de treinar agora, mas é algo que quero mais para frente".


Atibaia é Campeã na IV Copa Makoto de Judô


Realizada no dia 01 de setembro, nas dependências do Ginásio Municipal de Esportes “Ayrton Sena” na cidade de Joanópolis, a IV Copa Makoto de Judô contou com a participação de 22 associações e clubes e aproximadamente 450 judocas, evento em parceria da Associação Makoto de Judô e 15ª Delegacia Regional da Federação Paulista de judô.

Bem representando Atibaia, esteve a equipe do São João Tênis Clube/APAJA/Secretaria de Esportes e Lazer da PEA, com mais uma excelente participação dos judocas. Instruídos pelos professores Paulo Alvim (Pi), Thiago Valladão, Willian Tadashi e Jair Gimenes, conquistaram a primeira colocação na classificação geral, fato consolidado após os judocas subirem no pódio por 40 vezes, sendo 19 campeões, 08 vice campeões e 13 terceiros colocados, são eles:

Campeões – Isabela Montaldi, Aline Calderón, Franciele Watanabe (Escola Villa Vida e Rest. Sankô), Isabela Oliveira (Colégio Objetivo), Jessica Carvalho, Yara Ferreira, Matheus Carvalho, Mateus Martinho, João Pedro Greco, Gustavo Brait (Colégio Atibaia), Felipe Breitenbach (Colégio Atibaia), Lucas Reis (Irmãos Tsuji Casa das Bombas, Colégio Objetivo e Uber-Clima),Yaman Jamal, Mike Pinheiro (Colégio Atibaia e Rancho 2K), Guilherme Brait (Colégio Atibaia), Renato Costa dos Santos, José Paulo Santos (Estruturas Mets. Ando e Colégio Objetivo), Jair Gimenes (Avicultura São Francisco) e Willian Tadashi (FESB).

Vice-campeões – Victoria Pereira, Franciele Lima (Rancho 2K), Telma Ferreira de Almeida, Leonardo Reis ((Irmãos Tsuji Casa das Bombas e Uber-Clima), Vinicius Matsumoto Martins, Murilo Martinho, Bruno Watanabe (Colégio Objetivo e Rest. Sankô) e Rafael Brígida.

Terceiros Colocados – Julie Inoue, Stephanye Coutinho, Luana de Oliveira, Gabriele Soares, Jaqueline Lima (Rancho 2K), Amanda Machado, Angélica da Silva, Fernanda Ventura, Igor Ramos, Luan Ferreira, Guilherme Matsumoto Martins, Pietro Mühlfarth (Estruturas Mets. Ando e Colégio Objetivo) e Guilherme Borba.

Os judocas agradecem a Concessionária Rota das Bandeiras, Estruturas Metálicas Ando, Olympikus, Colégio Objetivo, FAAT, Colégio Atibaia, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Fisioterapeuta Layla Nery, Centro de Reabilitação Esportiva Roncoletta, Psicóloga Esportiva Mariah Theodoro, Academia R Sette, Clinica Nutricional Dra. Juliana Magrine, Preparador Físico Roger Fonseca e boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense.

Por: APAJA - Atibaia

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Seleção Sub 21 vai ao Japão como parte da preparação para o Mundial da categoria


Na próxima sexta-feira (6/9) a seleção brasileira Sub 21 estará indo ao berço do judô, o Japão, para uma série de treinamentos que serão realizados visando o Mundial da categoria, que ocorrerá entre 24 e 27 de outubro em Ljubjana, capital da Eslovênia.

Ao todo, serão 18 atletas contemplados com o período de treinamento na terra do sol nascente. Os nove judocas do masculino ficarão alojados na Universidade de Tsukuba, o maior campus do país em tamanho. Defenderam o programa de judô da universidade nomes como os da bicampeã olímpica Ayumi Tanimoto e do oitavo Dan e autor de diversos livros sobre o esporte, Naoki Murata. Já as nove atletas da equipe feminina irão passar por um período de treinamentos no campus da Universidade de Teikyo, instituição que foi defendida pela sete vezes campeã mundial e cinco vezes medalhista olímpica Ryoko Tani, uma das maiores judocas de todos os tempos.

“Muito antes de começar a temporada 2013 a comissão técnica da CBJ e dos diferentes clubes do Brasil trabalha para proporcionar o desenvolvimento desses atletas nas mais diversas áreas de conhecimento que envolve o nosso esporte (preparação física, técnica, tática, psicológica, nutricional). Estar no berço do judô é um sonho e um privilégio que muitos buscam. Estamos indo com um grupo de atletas vencedores e uma comissão técnica muito competente. Estou certo que o grupo irá aproveitar a oportunidade para tirar o máximo de proveito e aprendizagem desse período de treinamento. Esse é mais um degrau que os nossos atletas irão subir a caminho do pódio, no Mundial Junior em outubro. ”, disse o gestor da equipes de base da seleção brasileira de judô, Kenji Saito.

Estarão acompanhando os atletas seis membros da comissão técnica da seleção. O chefe de delegação, Kenji Saito, o assessor técnico, Marcelo Teothonio, os técnicos das seleções, Douglas Vieira e Andréa Berti, e mais dois fisioterapeutas, Alberto Makino e Gustavo Braga. Os atletas voltam ao Brasil no dia 22 de setembro.

Abaixo, a lista dos atletas que formam a delegação:

Feminino
44kg - Tawany Silva (SEDUC – Praia Grande/SP)
48kg – Nathália Brigida (Minas Tênis Clube/MG)
48kg – Gabriela Chibana (EC Pinheiros/SP)
52kg – Jéssica Pereira (Instituto Reação/RJ)
57kg – Flávia Gomes (EC Pinheiros/SP)
57kg – Camila Barreto (Kiai/RS)
63kg – Jéssica Santos (EC Pinheiros/SP)
78kg – Samanta Soares (AD São Caetano/SP)
+78kg – Sibilla Faccholli (AD São Bernardo/SP)

Masculino
55kg – Vitor Torrente (SE Palmeiras/SP)
60kg – Nicolas Santos (Tênis Clube São José dos Campos/SP)
66kg – Ricardo Santos Júnior (Minas Tênis Clube/MG)
66kg – Gabriel Pinheiro (Associação Cia. de Judô/PE)
73kg – Gabriel Mendes (CR Flamengo/RJ)
81kg – Gustavo Assis (Minas Tênis Clube/MG)
90kg – Henrique Silva (EC Pinheiros/SP)
100kg – Gabriel Souza (EC Pinheiros/SP)
+100kg – Ruan Silva (CR Flamengo/RJ)

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Vladimir Putin será garoto-propaganda do Mundial de Judô de 2014


O judoca Vladimir Putin, também atual presidente da Rússia, será utilizado como garoto-propaganda para promover o Mundial de Judô de 2014, a ser realizado na cidade de Chelyabinsk, capital russa da modalidade. Amante e praticante da arte marcial japonesa desde os 11 anos de idade, o chefe de Estado é um dos maiores incentivadores da prática no país.

Putin, que chegou até a lançar um DVD para ensinar suas técnicas de luta, deve acompanhar o evento de perto, em agosto do ano que vem, tal qual nas Olimpíadas de Londres em 2012, quando compareceu para assistir os combates. Em seu site oficial, o presidente declarou que   "o judô ensina autocontrole, habilidade de sentir o momento e poder para enxergar as forças e fraquezas do oponente para conquistar os melhores resultados. E essas são características essenciais para qualquer político".

Por: Diário da Russia
Foto: RIA Novosti

Apaixonado pelo Rio, Teddy Riner deixa a cidade com uma lembrança

Teddy Riner vive mesmo um caso de amor com o Rio de Janeiro. Campeão do mundo na Cidade Maravilhosa em 2007, o francês voltou a conquistar o Mundial de judô em 2013, novamente "em casa". Antes de competir no Maracanãzinho, o hexacampeão aproveitou para visitar alguns pontos da cidade. Foi no Corcovado, tirou fotos no Cristo Redentor, foi à praia e também visitou a comunidade da Rocinha. E antes de ir embora, o "Teddy Bear" deu um jeito de  levar para Paris uma lembrança de sua visita. Nas redes sociais, o judoca postou uma foto de uma placa com o seu sobrenome, um desenho do Rio de Janeiro e o ano de 2013 escrito.

- Obrigado a todos os fãs do mundo pelo apoio que recebi. Foi incrível! - disse Riner.


Antes, Riner já havia falado da importância do Rio de Janeiro para a sua carreira no judô. Seu retorno está marcado para 2016, nas Olimpíadas, quando pretende buscar o bicampeonato olímpico.

- O Rio tem uma parcela muito grande na minha carreira. Diria que enorme. Eu realmente tive um "clique" na minha carreira no Rio de Janeiro. Conquistei meu primeiro mundial aqui e voltar agora como campeão olímpico e conquistar mais um título de campeão mundial é algo fantástico. Sem dúvida o Rio de Janeiro traz sorte para a minha carreira.

Por: Globoesporte.com

Após Mundial, judoca do Haiti vira inspiração: 'Isso não se compra'


O pequeno corredor pelo qual os judocas tinham que atravessar para deixar a área de luta e seguir para os vestiários do Maracanãzinho era escuro, coberto por uma lona de proteção e cheio de seguranças. Por lá passavam vencedores e derrotados. Alguns rindo, outros chorando. Quem viu Josue Deprez andar por aqueles poucos metros, porém, demorou a decifrar o resultado de sua luta. Mesmo eliminado antes de chegar à finais, o judoca deixou o Mundial do Rio de Janeiro sentindo-se um vencedor.

Aos 31 anos, Josue nasceu no Haiti, país mais pobre das Américas, com 45% da população analfabeta e que em 2010 sofreu um dos maiores terremotos da história, com força de 7 graus na escala Richter, deixando 200 mil mortos, na maior crise já enfrentada pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde que a entidade foi criada.  Para ele, estar no Mundial de judô, ao lado dos melhores do mundo, e ter conseguido duas vitórias nas primeiras lutas, foi suficiente para mostrar ao mundo que não há pobreza que consiga acabar com um sonho.

- Muitas coisas tristes estão acontecendo no meu país. Mas somos um povo que sempre consegue se reerguer. Não desistimos. Buscamos novas formas, situações e damos a volta por cima. O país já está sendo reconstruído, recomeçando, e penso que se você corre atrás e persiste, pode começar de novo - disse o judoca.

Exemplo para as crianças do Haiti

Josue nasceu em uma comunidade pobre, próxima à capital Porto Príncipe, e começou no judô aos 14 anos. Em 2005, aos 23, em busca de melhores oportunidades e treinos profissionais, deixou o Haiti. Um ano antes, o exército rebelde tinha tomado o norte do país, espalhando o terror. Recebido em Miami, nos Estados Unidos, Josue queria evoluir e defender sua pátria.

- Fui para os Estados Unidos porque em alguns momentos da sua vida você precisa mudar, buscar novos caminhos, para ter um melhor treino, que não tinha no Haiti, uma melhor vida. Mas o meu país segue no meu coração e sempre irei representar o Haiti.

Um dos atletas de maior renome do país, Josue Deprez sabe que sua história de vida é exemplo de superação e vitória para as crianças do Haiti. As "porradas" que levou da vida, como a perda de amigos no terremoto, por exemplo, o mantêm com os pés no chão. Mesmo sendo ídolo para muitos em sua terra-natal, ele quer mesmo é passar a mensagem de que tudo é possível.

- Isso não se compra, você ganha o direito de ter, chegam até você. Eu digo isso sempre para as crianças da vizinhança pobre em que nasci. Minha vida no judô inspira as crianças de lá, inspiram meus parentes, pais, e também o meu país. Eu sou muito orgulhoso disso - garantiu.

Judoca trabalha e treina

Ao contrário de grande parte dos judocas que disputaram o Mundial do Rio, o haitiano também precisa trabalhar para se manter nos Estados Unidos. Ele criou um clube de judô, onde dá aulas, em sociedade com um brasileiro, responsável pela parte do jiu-jítsu. Só assim consegue pagar as contas no fim do mês.

- Eu também trabalho. Sou profissional, mas tenho outros negócios. Trabalho como empresário e dou aulas de judô. É mais difícil para mim, mas são sacrifícios que você precisa fazer para continuar a ter resultados. Vou trabalhar de manhã e quando volto, pratico o judô. As pessoas depois do trabalho jogam futebol, basquete, e eu pratico judô (risos).

Seu sonho agora é voltar ao Rio de Janeiro em 2016, nas Olimpíadas. Ele já esteve aqui em 2007, nos Jogos Pan-Americanos, quando foi derrotado por Leandro Guilheiro logo no primeiro combate, por ippon.

Josue Deprez dá entrevista para rádio estrangeira (Foto: Thierry Gozzer)
Apesar da derrota, Deprez sorri ao dar entrevistas 
na zona mista da imprensa (Foto: Thierry Gozzer)

- Definitivamente quero estar no Rio de Janeiro em 2016. Antes, vou dar uma parada, estudar, e depois voltar a treinar forte para estar nos Jogos Olímpicos. Com certeza estarei no Rio de Janeiro.

Duas vitórias no Mundial

Esse ano, ao contrário do Pan-Americano, o judoca venceu as duas primeiras lutas por ippon, na estreia, diante de Caetano Sandango, da Angola, e depois contra o uruguaio Helios Derze, até ser derrotado por ippon pelo ucraniano Serhiy Drebot, dando adeus ao Mundial.

- Foi bom para mim. Estive aqui em 2007, e não tive um bom resultado, perdi na primeira luta. Agora não. Lutei com mais afinco e consegui ir mais longe. Estou feliz por estar no Brasil, porque tenho a torcida do meu lado e vivo uma experiência diferente.
Além do judô, onde compete internacionalmente desde 2005, Deprez também é faixa preta de jiu-jítsu brasileiro.

- Pratico o jiu-jítsu brasileiro, sou faixa preta, inclusive, e treino em um clube brasileiro em Miami. Tenho um clube de judô lá, o "Deprez Judo", e trabalho junto com um brasileiro lá. O nome dele é Guilhermo. É o meu sócio. Eu trabalho com o judô, e ele com o jiu-jítsu. Primeiro eu faço a aula dele e depois ele vem aprender a derrubar as pessoas na minha aula (risos).

Por: Globoesporte.com
Foto: Thierry Gozzer

Mundial Rio 2013: Fotos das finais por equipes disponíveis!

Confira o álbum de fotos das finais por equipes que foram realizadas na tarde de domingo (01/09), com ginásio lotado e onde a equipe feminina do Brasil conquistou a medalha de prata, após uma excelente campanha nas eliminatórias da manhã.

Clique aqui e confira a documentação fotográfica.

Por: Boletim OSOTOGARI
Fotos: Everton Monteiro

Mundial Rio 2013: CBJ divulgou o vídeo oficial "Show das Poderosas" do judô brasileiro


O último dia do Mundial Rio 2013 foi destinado à disputa por Equipes. E a mulheres brilharam mais uma vez. Depois de conquistarem cinco medalhas no individual, ficaram com a prata por equipes, um feito inédito. A única medalha delas havia sido o bronze no Mundial de 2012. O vídeo produzido pela Confederação Brasileira de Judô mostra como foi o dia das vice-campeãs mundiais, desde o café-da-manhã até a dancinha do hit que embalou as conquista depois do pódio.

Por: Assessoria de imprensa da CBJ

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

'Deformados': pés, mãos e orelhas cobram caro dos judocas da seleção


Para as mulheres é mais difícil. Os homens, é bem verdade, não ligam tanto. No judô é quase impossível se preocupar com a vaidade em determinadas partes do corpo. As meninas até tentam. Treinam com o cabelo preso, pintam as unhas. Mas o esporte em alto nível cobra o seu preço descontando no corpo dos atletas. Pés, mãos e orelhas são os que mais sofrem. São ligamentos rompidos, dedos quebrados, orelhas estufadas e quase sempre deformadas, como é o caso de grande parte da seleção brasileira de judô que defendeu o país no Mundial do Rio, no Maracanãzinho.

Eduardo Santos, da categoria médio (até 90kg), é um dos que mais sofrem. Chamado para a competição individual após o corte de Tiago Camilo, ele já operou o pé direito, hoje deformado. E terá que operar de novo. Fato é que não há para onde correr. Ser judoca por décadas não os faz escapar disso.

- Operei uma vez os ligamentos e a placa plantar do pé direito. E rompi um outro ligamento novamente. Tenho que operar de novo. O esparadrapo eu uso porque ele me ajuda a treinar, ele mantém os dedos numa posição de maior conforto. Ajuda bastante. Se não estivesse usando, meus dedos estariam se afastando ainda mais. De qualquer forma, não tem jeito. O judoca nunca está 100%. É impossível - brinca Eduardo Santos, que lutou na sexta-feira.

Bronze em Londres 2012 e eliminado na primeira luta no Rio, Felipe Kitadai é outro que tem dedos das mãos e a orelha direita deformados. Resultado de anos de treino, de quedas no tatame, de movimentação das mãos no quimono do rival.

- Isso é normal. Não tem jeito. A minha orelha é até bonita (risos). Isso acontece com todo judoca e faz parte do dia a dia. A mão também não tem jeito. De vez em quando acontece uma pequena lesão, por isso o esparadrapo ajuda muito, deixa mais firme os dedos, tanto dos pés quanto das mãos - explica o medalhista olímpico.


Luiz Revite, do peso até 66kg, durante os treinos também cobre pés e mãos com esparadrapos. Quando os tira é possível ver o resultado de quase duas décadas de judô. Ele foi eliminado em sua primeira luta no Rio de Janeiro, no segundo dia de competições.
- Nem ligo mais para isso. É uma coisa que não tem para onde correr. Acontece com todo judoca. E eu também sou adepto do esparadrapo, porque ajuda no conforto. Mas só por isso, porque é o dia a dia que deixa nossas mãos e pés assim.

Mulheres com pés e mãos marcados

Katherine Campos, que lutou na quinta-feira e foi eliminada no segundo duelo do peso meio-médio (63kg), mesmo com o posto de musa da seleção também já teve que pagar seu preço. Fraturou durante a carreira o rádio (osso) do antebraço direito e exibe uma cicatriz gigante. Por isso, antes do treino começar, minutos antes do aquecimento, é hora de preparar o corpo com os esparadrapos, aliados e presentes na mochila de todos.

- Eu não tenho tatuagem, mas brinco que se servir uma cicatriz, eu tenho uma gigante. Fraturei o rádio e fiquei com essa herança (risos). Foi uma lesão que tive no judô. E mesmo com a vaidade feminina, não adianta se preocupar muito porque dedos das mãos e dos pés vão ficar feios mesmo. Também uso o esparadrapo para deixar o dedo firme. Você compra ele bem barato e pode evitar uma lesão bem cara.


Campeã mundial e dona de um feito inédito para o judô feminino do Brasil, Rafaela Silva sofreu um pequeno corte durante os treinos antes do Mundial, nada mais sério. Dali em diante, passou a usar o esparadrapo para evitar sujar o quimono de sangue e também para ajudar na pegada.

- Coloquei o esparadrapo porque fui fazer uma pegada com uma menina que estava comigo e acabei encostando a mão na boca dela, que tem aparelho. Cortou minha mão. É mais para não sair a bandagem e sangrar no quimono das meninas. E com o esparadrapo fica mais forte, ajuda na pegada.

Por 

Estadual do Interior São Vicente: fotos disponíveis.


Foi realizado no dia 01 de setembro, em São Vicente, o Campeonato Estadual do Interior da 7ª, 11ª, 14ª e 16ª Delegacias Regionais da Federação Paulista de  Judô. Judocas das quatro regionais e também de outras regiões participaram da última chance classificatória para as finais do Campeonato Paulista.

Confira a documentação fotográfica da competição clicando aqui.

Por: Imprensa FPJ
Fotos: Alberto Nunes Junior

domingo, 1 de setembro de 2013

Brasil conquista inédita prata no Mundial de Judô por equipes


No último dia do Mundial do Rio de Janeiro (01/09) o tão esperado ouro na competição por equipes não veio, mas a medalha de prata das judocas brasileiras garantiu o melhor resultado da história do país no torneio, já que o bronze do Mundial de Salvador, em 2012 era, até então, a maior conquista da equipe. Na grande final, o time brasileiro enfrentou o Japão, num duelo emocionante. As lutas foram disputadíssimas, mas a seleção da casa acabou sendo derrotada por 3 a 2. Já a equipe masculina não teve um bom desempenho, foi eliminada pela Alemanha, na primeira luta do dia. O combinado da Geórgia foi a grande campeã entre os homens.

“O ouro não veio, mas mostramos que estamos perto de conquista-lo, e que estamos no topo do judô mundial. Fico muito orgulhosa da nossa equipe, lutamos até o fim. Agora é bola para frente, na próxima competição vamos novamente buscar o primeiro lugar”, disse Rafaela Silva.

Na primeira luta da final, (até 52 kg) Erika Miranda foi imobilizada por Yuki Hashimoto. Na sequência, Rafaela Silva (até 57 kg) enfrentou Anzu Yamamoto e venceu por um yuko. Katherine Campos (até 63 kg) tentou, mas não conseguiu superar a técnica de chão de Kana Abe e acabou sendo imobilizada. A gaúcha Maria Portela (até 70kg) entrou logo depois, e com muita raça, como de costume, venceu Haruka Tachimoto, por dois shidôs. A decisão ficou entre Maria Suelen Altheman e Megumi Tachimoto. A brasileira lutou até o fim, mas foi derrotada por uma punição.

“Quando a gente entra ali a gente tem que superar tudo. Eu sou raça pura, vibro mesmo e eu tento passar isso para a minha equipe. Quando eu perdi, elas me levaram e nessa última luta foi o contrário. Somos uma equipe de verdade. Não era para ser ainda, que sabe vem algo melhor na frente”, finalizou Maria Portela.

O Campeonato Mundial de Judô do Rio de janeiro marcou a melhor participação do Brasil em torneios mundiais. Foram seis conquistas individuais, um ouro, três pratas e dois bronzes, além da medalha de prata na competição por equipes.

“A avaliação é a melhor possível. Sete medalhas, cinco finais, um resultado histórico para o judô feminino, que é o grande vencedor deste mundial. As meninas cumpriram a missão delas com perfeição. Os rapazes fizeram o que podiam, mas a vitória é delas. Elas são as poderosas”, brincou Paulo Wanderley Teixeira, presidente da Confederação brasileira de Judô (CBJ).

Em termos de evento esportivo, o Campeonato Mundial do Rio de Janeiro não ficou atrás da delegação brasileira. Foram várias “medalhas” conquistadas.

“Há três anos, quando começas a planejar este evento, não imaginávamos que iriamos chegar neste ponto. Uma final Brasil e Japão, com o Maracanãzinho lotado, e com transmissão de televisão, rádio e internet ao vivo para o mundo inteiro. Todos da organização se esforçaram ao máximo, o presidente da CBJ apostou no projeto e o resultado esta aí. Acho que foi o melhor caminho para o judô. Este campeonato será um marco na história do esporte brasileiro”, comentou Mauricio Santos, presidente do Comitê Organizador do Mundial do Rio.

Resultados Campeonato Mundial Por Equipes

Masculino
1º - Geórgia
2º - Rússia
3º - Alemanha
3º - Japão

Feminino
1º - Japão
2º - Brasil
3º - França
3º - Cuba

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Mundial Rio 2013: Confira as fotos das eliminatórias das equipes. Brasil Feminino na final com o Japão!


Hoje estão sendo realizadas as disputas por equipes no Mundial Rio 2016 de Judô. As eliminatórias ocorreram na parte da manhã e as finais ocorrerão a partir das 16:00hs. A seleção masculina não conseguiu classificação, sendo derrotada na primeira rodada pela seleção da Alemanha. Já a equipe feminina, com uma excelente campanha e tática, passou pelas equipes da Alemanha, França e Coréia. Agora enfrenta na final a equipe do Japão. Independente do resultado, a equipe feminina neste mundial realizou uma campanha brilhante, com ótimos resultados.

Clique aqui e confira as fotos das eliminatórias da manhã.

boletim OSOTOGARI
Fotos: Everton Monteiro

Mundial Rio 2013: Confira as fotos dos pódios do sábado


Confira a documentação fotográfica da cerimônia de entrega das medalhas aos vencedores das disputas de sábado, 31 de agosto, no Campeonato Mundial Rio 2013, que está sendo realizado no Maracanãzinho. A competição teve início no dia 26 de agosto e segue até hoje, 01 de setembro, com as disputas por equipes.

Clique aqui e confira as fotos.

Boletim OSOTOGARI
Fotos: Everton Monteiro

Brasil fatura duas pratas e alcança a meta no sexto dia do Mundial de Judô


No último de disputas individuais do Mundial de Judô do Rio, o Brasil conquistou mais duas medalhas. Lutando na categoria pesado (+100 kg, +78 kg), Rafael Silva e Maria Suelen Altheman garantiram duas pratas e ainda ajudaram a delegação brasileira a superar a histórica marca de cinco medalhas do Mundial de Paris, em 2011. Os campeões da categoria foram dois judocas que já estão no hall dos maiores da história. Entre os homens, o francês Teddy Riner conquistou seu hexacampeonato mundial. No feminino, a cubana Idalys Ortiz unificou os títulos olímpico e mundial.

Na grande final masculina, um confronto que todos no Maracanãzinho esperavam. Rafael Silva, bronze nos Jogos Olímpicos de Londres enfrentaria o mito Teddy Riner, medalha de ouro das Olímpiadas de 2012. O francês usou todo seu talento e venceu o duelo de gigantes.


“Entrei na luta para fazer o máximo, claro que fico triste pela derrota. É complicado perder em casa, contra o meu maior rival, mas eu sei que foi um bom resultado para o meu país e para a minha carreira. A torcida foi fundamental, quando você está se sentindo ameaçado, perdendo uma luta, a energia da arquibancada é muito boa. Acho que para 2016 a torcida do Rio vai estar mais cativada pelo judô e isso vai ajudar muito a nossa seleção”, comentou Rafael Silva, medalha de prata no Mundial do Rio.

Mesmo sendo o melhor judoca da atualidade e talvez da história do esporte, Teddy Riner não escondeu a felicidade em vencer mais um mundial.

“Antes de mais nada quero dizer que me sinto muito bem no Rio de Janeiro. Foi aqui que ganhei meu primeiro mundial (2007) e novamente consigo uma medalha de ouro na cidade. Adoro a energia do povo. Esta conquista foi especial, em 2013 tive várias lesões, vinha sendo um ano difícil. Mas este título, na frente deste público e da minha família, vai ficar na memória”, comemorou Teddy Riner.

No feminino, Maria Suelen Altheman fez uma semifinal empolgante contra a francesa Emilie Andeol. Entretanto, na final, contra a atual campeã olímpica, a brasileira não conseguiu ter o mesmo desempenho e acabou perdendo por ippon.

“Estou feliz com meu desempenho neste mundial e acho que só tenho a crescer, cada vez mais. Eu consigo imaginar como vencer a Ortiz, mas na hora da luta é adrenalina. Agora é ver o vídeo da luta, conversar com o pessoal da CBJ que faz um trabalho de estrategismo maravilhoso e corrigir meus erros”, analisou Maria Suelen Altheman.
A cubana Idalys Ortiz, atual campeã olímpica, também não escondeu a felicidade com o título mundial.

“Esses são os maiores torneios do mundo e eu sou a campeã dos dois, não poderia estar mais feliz. Gostei muito de competir aqui no Rio, já havia competido em 2007, mas é sempre uma energia muito boa. Além da medalha, levarei para Cuba uma estatueta do Cristo Redentor”, contou Idalys Ortiz.

Além dos pesados, os meio pesados também competiram hoje. O campeão da categoria foi o judoca do Azerbaijão, Elkhan Mammadov, que superou o holandês Henk Grol na final.
No domingo, dia primeiro de setembro, ocorre a disputa por equipes. Tanto no masculino, quanto no feminino, o Brasil enfrentará a seleção da Alemanha.
As chaves de todas as 14 categorias, bem como o quadro de medalhas geral, o feminino e o masculino, podem ser encontrados em anexo ao fim da matéria.

Classficação:

 Pesado - masculino
1º - Teddy Riner (FRA)
2º - Rafael Silva (BRA)
3º - Andreas Toelzer (ALE)
3º - Faicel Jaballah (TUN)

Pesado - Feminino
1o – Idalyz Ortiz (CUB)
2o – Maria Suelen Altheman (BRA)
3o – Jung Eun Lee (COR)
3o – Megumi Tachimoto (JAP)

Meio pesado - masculino
1o – Elkhan Mamadov (AZE)
2o – Henk Grol (HOL)
3o – Dimitri Peters (ALE)
3o -  Lukas Krpalek (CZE)

Clique aqui e confira as fotos da segunda parte da competição.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

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