terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

São Paulo: 8ª Delegacia Regional realiza sua reunião anual


Sob a coordenação do Delegado Regional Anderson Dias de Lima, aconteceu no dia 02 de fevereiro de 2013 a Reunião de Início de temporada da 8ª Delegacia Regional Oeste da FPJ.  A reunião contou com a participação de professores, técnicos e dirigentes desta região e foi realizada no Auditório VIP da FAM – Faculdade de Americana.

Em pauta o calendário de eventos para 2013 e demais assuntos pertinentes ao bom andamento do judô na região oeste dos Estado. Na oportunidade, o Delegado Regional Anderson Dias de Lima agradeceu a presença de todos e também o apoio da FAM – Faculdade de Americana que mais uma vez cedeu suas excelentes instalações para a realização da referida reunião.

A reunião deu início à temporada 2013 de eventos da Federação Paulista de Judô, onde o desejo de todos os presentes é que seja de total sucesso!

Imprensa FPJ / 8ª Delegacia Regional Oeste

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Federação Internacional de Judô condena os métodos violentos de treinamento no Japão


A Federação Internacional de Judô (IJF) condenou os violentos métodos de treinamento implantados pelo técnico japonês Ryuji Sonoda.

Sonoda foi forçado a se demitir após a publicação da denúncia apresentada por 15 judocas, todas mulheres, que o acusaram de impor-lhes castigos físicos. As atletas revelaram que eram golpeadas pelo treinador com varas de bambu e que ele as forçava a competir estando lesionadas.

Os métodos de Sonoda "não tem nada a ver com o espírito e a filosofia do Judô ensinado pelo mestre fundador do nosso esporte, Jigoro Kano”, afirmou o presidente da IJF, Marius Vizer. Depois de ressaltar que a Federação está focada principalmente no desenvolvimento do código moral de judô, Vizer manifestou que a modalidade é "um método para desenvolver as habilidades físicas e mentais, cuja principal preocupação é a de manter a saúde e integridade (física e mental) dos praticantes”.

"Qualquer ação contra esses princípios é proibida. Portanto, a FIJ irá tomar todas as medidas necessárias", finalizou.


Técnicos da Associação Amigos do Judô de Itapira participaram da reunião anual da 15ª delegacia da FPJ


No destaque o professor Alexandre Carvalho, durante a reunião da 15ª Delegacia

Os técnicos da Associação Amigos do Judô de Itapira, Alexandre de Carvalho e Everton Stringuette, estiveram no ultimo domingo dia 27 na cidade de Campinas, participando da reunião anual da 15ª Delegacia Regional, juntamente com outros professores das demais academias de judô da região de Campinas.

Na reunião foram discutidas algumas mudanças nas regras e arbitragem, e teve ainda como foco principal a elaboração do calendário anual da região. As atividades na região terão início no mês de março, com o Curso de Oficiais de Mesa em Amparo, no dia 09 e o Curso de Arbitragem, dia 10 em Campinas.

As competições se iniciarão nos dias 16 e 17 de março, também na cidade de Campinas com o tradicional Torneio Estímulo da AFR Bosch, onde a expectativa é que a Amigos do Judô participe com aproximadamente 80 judocas.

Na reunião, os técnicos itapirenses também marcaram a data do 1º Torneio Amigos do Judô de Itapira, que acontecerá no dia 14 de abril, possivelmente nas dependências do Ginásio de Esportes “José Bonifácio Coutinho Nogueira” e contará com a presença de judocas de toda região.

Os técnicos, judocas e pais agradecem o apoio que tem recebido da Secretaria de Esportes e Lazer de Itapira, através dos professores Luiz Domingues, Marcos Schimidt e Fabricio Silvestre e patrocinadores.

Por: AA Judô Itapira

São José do Rio Preto: Clube Monte Líbano realizará seu XVIII Festival


O Clube Monte Líbano de São José do Rio Preto realizará seu XVII Torneio de Judô do Clube Monte Líbano. O evento será realizado no próximo dia 02 de março de 2013, na sede de campo, situada na Rodovia Washington Luiz km 446.

Interessados em participar deste tradicional evento deverá enviar as inscrições ao Clube Monte Líbano, aos cuidados do departamento de esportes, no seguinte endereço:

Rua Siqueira Campos, 2943, Centro, São José do Rio Preto - CEP 15010-040

As inscrições poderão ser enviadas também por e-mail: gtsuman@ibest.com.br

Informações complementares também poderão ser solicitadas no e-mail acima.

Por: Professor Guilherme Suman

domingo, 3 de fevereiro de 2013

São Paulo: 5ª Delegacia Regional realiza sua reunião anual


No dia 02 de fevereiro foi realizada nas dependências da Associação Comercial de Guararapes a reunião anual da 5ª Delegacia Regional da FPJ. Sob comando do Delegado Regional Wilmar Terumiti Shiraga, a reunião teve como pauta principal a definição do calendário de eventos de 2013 na região e também as últimas resoluções apresentadas na reunião dos delegados, ocorrida em São Bernardo do Campo também estiveram presentes na pauta deste encontro.

Presentes na reunião, dezessete representantes de academias e clubes da 5ª delegacia:

Associação de Judô Morimoto de Lins – Sensei Ailton José Pereira Calado – 3º Dan

Associação de Judô Ilha Solteira – Sensei Antônio Luiz Marques Filho – 6º Dan

Judô Clube Valparaiso – Sensei Edson de Freitas – 4º Dan

Projeto Olimpico de Judô de Guararapes – Sensei Wilmar Terumiti Shiraga – 5º Dan e Sensei Marta da Silva Franco – 2º Dan

Associação Linense de Judô – Sensei Neimar Pinheiro de Jesus – 2º Dan

Associação de Judô Guararapes – Sensei Wilmar Terumiti Shiraga – 5º Dan

SEMCLATUR (Secret. de Esp., Cultura, Lazer e Turismo de Lins) – Sensei Ailton José Pereira Calado – 3º Dan e Sensei Bruno Cesar Mariano – 1º Dan

Birigui Pérola Clube – Sensei Gustavo Vieira dos Santos – 1º Dan

Marão Atlético Clube – Sensei Weslen Fabricio Pires Teixeira – 2º Dan e Jaqueline Alves Teixeira – 1º Dan

Secret. Mun. De Esp., Lazer e Juventude de Penápolis – Sensei Ailton José Pereira Calado. – 3º Dan

Por: 5ª Delegacia Regional da FPJ

Mãezona do judô, Rosi, grávida de 5 meses, 'pisa no freio' pelos gêmeos


Não tem sido fácil segurar Rosicleia Campos. Sempre eufórica e muito emotiva, a treinadora da seleção brasileira feminina de judô e do Flamengo está sendo obrigada a "pisar no freio". Grávida de quase cinco meses de um casal de gêmeos, sua maior dificuldade até então é conter os instintos que a levam sempre para o tatame, onde se envolve em cada detalhe do que acontece com suas atletas. Até o nascimento de Ana Clara e Matheus, Rosi promete, mesmo contrariada, se afastar por um tempo das viagens e do contato diário com as suas crias. Ela ainda estranha o excesso de cuidados que vem recebendo, mas, por outro lado, reconhece que está tendo que mudar seu jeito mais expansivo e muitas vezes ansioso de ser.
- Virei o centro das atenções. Todos me controlam, não me deixam fazer mais nada. Tenho 1,77m, sempre fui atleta, não tem como mudar meu jeito de ser. Me sinto uma criança de oito anos, porque sou meio ''sem noção''. Outro dia ia subindo em uma árvore quando meu sobrinho, de cinco anos, me alertou: ''Tia, você está grávida''. Estou mais atenta agora, sei da complexidade que é estar grávida, aos 43 anos e de gêmeos - afirmou.

Justamente por saber da complexidade de uma gravidez, os membros da comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) estão travando um duelo ferrenho contra a vontade da futura mamãe de continuar em atividade. Apesar da resistência inicial, Rosicleia já está afastada das viagens. Ela não aceita se tornar uma preocupação para a equipe.

 - Vou acompanhando até onde posso e até onde me permitirem. A briga é porque não querem que eu entre mais no tatame (risos). É um excesso de mimo e zelo, que eu sempre tive com todo mundo. Fico até meio sem graça de receber tanto carinho assim. Não quero que as pessoas fiquem preocupadas comigo, pode tirar o foco. Quero dar conforto para todo mundo. Só isso - disse.

A primeira competição do ano para o judô brasileiro será nos dias 9 e 10 de fevereiro, o Grand Slam de Paris. Com bom humor, Rosi reconhece que até poderia ir à França, mas seria difícil.
- Doze horas dentro do voo é complicado. Mas eu iria amarradona (risos), só não quero gerar preocupação e ser um problema. É só isso que me freia. Não vou ser um problema para as meninas - garantiu.

A treinadora ''tagarela'' protagonizou cenas marcantes após o ouro de Sarah Menezes e na eliminação de Rafaela Silva, nas Olimpíadas de Londres 2012, se destacando por seu jeito emotivo e genuíno de acompanhar os duelos. Com isso, Rosi ganhou o rótulo de ''mãoezona  do judô''. Agora, ela já deixou com suas judocas o papel de ''tias'' dos pequenos, que devem nascer entre abril e maio.

- Sempre fui a mãezona de todas. Agora elas são as tias. Ganhei várias roupinhas de presente. É uma fase bem gostosa e tenho que aproveitar muito. Vai ser única e acho que já está sendo perfeita, no início do novo ciclo olímpico, não vou perder nada. Volto em agosto para o Mundial. Quando nascerem, a gente traz para o tatame porque vai ter muita gente para criar. Os "babies" já ganharam até um quimoninho - lembrou emocionada a treinadora.

Por enquanto, uma das dificuldades iniciais tem sido - além de se manter quieta - fechar o quimono. A calça ainda entra com certa facilidade. Entretanto, Rosicleia revelou que já não consegue amarrar a faixa preta como antes, deixando apenas dois cotoquinhos sobrando. Mesmo assim, ela fez questão de vestir sua "roupa preferida" para posar ao lado das judocas da seleção, que treinam no Rio de Janeiro. A faixa, por sua vez, teve que pegar emprestada na última hora.

- O quimono cabe. O que não cabe é a faixa. O Ney (Wilson, coordenador técnico) fica me provocando, que a faixa não fecha mais - brincou Rosi.

A CBJ anunciou a chegada da técnica japonesa Yuko Fujii para ajudar nos treinamentos dos atletas brasileiros. Ela fez parte da equipe britânica em Londres 2012 e agora inicia uma parceria com o Brasil. No entanto, ela não assume o lugar de Rosicleia, que, mesmo grávida, continua participando dos trabalhos. O treinador Mário Tsutsui comanda os treinos no tatame enquanto Rosi não tira licença maternidade.


Herdeiros farão parte da ''Nação rubro-negra''

O miniquimono dos gêmeos de Rosicleia já foi providenciado. Agora, a prioridade é montar um enxoval vermelho e preto para a dupla que está por vir. Treinadora do judô do Flamengo e casada com o ex-presidente do clube Edmundo Santos Silva, ela não tem dúvidas de que os herdeiros serão torcedores do time.

- Ainda não ganharam (roupas do Flamengo). A gente detectou isso no fim de semana. Muita gente, inclusive, já se ofereceu par fazer o enxoval rubro-negro. Com certeza, agora, vamos ganhar muitas coisas. Minha família toda é rubro-negra. Não sou doente igual a ele (Edmundo Santos Silva). Mas ele mesmo diz que doente é quem não é rubro-negro (risos). Agora vão chegar aí mais dois rubro-negros.

Por: Globo Esporte

sábado, 2 de fevereiro de 2013

São Paulo: 10ª Delegacia Regional realizou o tradicional Keiko Hajime

Na última sexta feira, 01 de fevereiro, foi realizada na Academia Terazaki, em Suzano, o tradicional Keiko Hajime. Foram reunidas  quinze associações da região da 10ª Delegacia da FPJ neste evento.

Para a edição 2013, o organizador do evento, Joji Kimura, delegado da 10ª delegacia, convidou o judoca Alexandre Lee para participar da solenidade.
Como parte do cerimonial, inicialmente o professor Kimura se reuniu com os professores presentes para realizar uma armonização entre todos, uma forma de iniciar bem a temporada.

 A cada ano uma academia é escolhida para a realização do Keiko Hajime. A Associação Terazaki é a academia de número 001 na Federação Paulista de Judô e a região de Suzano e Mogi das Cruzes, por serem tradicionais colônias japonesas, mantém essa tradição há mais de 40 anos.

 Keiko Hajime: No japão, o Keiko Hajime pode muito bem ser o evento mais importante do ano para os praticantes de artes marciais. Significa “Início de Formação” e é comemorado no primeiro dia de formação de cada ano novo. Por isso na maioria dos dojôs japoneses ocorre durante a primeira semana de janeiro. Há dojôs que comemoram o Keiko Hajime no dia de Ano Novo, por considerarem a parte mais importante das festividades para os praticantes mais dedicados.



Como regra geral, o Keiko Hajime envolve algumas ações simples em seu cerimonial:

Algumas observações de abertura, ou uma oração de consagração, pelo sensei;
Cada membro do dojo realiza um kata ou outra demonstração de habilidade;
No final do seu desempenho, cada membro estabelece a sua ichinen para o ano;
O sensei realiza um kata ou demonstração de habilidade;
O sensei faz algumas observações finais.

Depois de sua performance, cada aluno faz uma declaração formal de sua  ichinen para o novo ano. Ichinen pode ser traduzido como "resolução". Talvez porque ichinen são feitas em Keiko Hajime, poderia ser considerada como uma resolução de Ano Novo.

No entanto, há uma grande diferença entre itinen e uma resolução de Ano Novo. Isso porque na maioria das vezes resoluções de Ano Novo são quebradas - que são pouco mais do que promessas vazias feitas a si mesmo. Já o ichinen pode-se traduzir também como "sincera determinação." É o mais forte das declarações - o equivalente a dizer: "Eu vou quer fazer isso, ou morrer tentando!"

Outra diferença crucial entre ichinen e Resoluções de Ano Novo está nos números. No Keiko Hajime, cada participante declara apenas um ichinen, enquanto a maioria das pessoas fazem inúmeras resoluções de Ano Novo. Isto é significativo, porque o praticante se dedicará a melhorar um aspecto vital para si, se concentrando com sincera determinação para a realização de seu ichinen. Quando o praticante de artes marciais fzem o ichinen, na maioria das vezes descreve como eles irão fazer um sacrifício pessoal em benefício dos outros, ou uma decisão para melhorar alguma aspecto em seu caráter que está afetando negativamente outras pessoas.

Pelos padrões americanos de celebração, isso não parece muito de uma festa de Ano Novo. Talvez seja porque há um equilíbrio de solenidade e celebração para Keiko Hajime. É, sobretudo, um momento de nova consagração anual de treinamento e desenvolvimento de pessoal. Os desempenhos individuais são muito mais do que os estudantes apenas mostrando suas habilidades. Cada performance é uma declaração visual - uma ação para sublinhar as palavras que se seguirão. O desempenho diz para os observadores, "Este é o quão sério eu estou a minha formação!"



Conheça as normas gerais para eventos 2013 e as novas regras da FIJ


A CBJ divulgou nesta sexta, dia primeiro de fevereiro, as Normas Gerais para Eventos 2013 e o relatório do Seminário Técnico e de Arbitragem realizado pela FIJ no México. Através destes dois documentos, todos podem conhecer as mudanças  nas regras de competição e arbitragem que vão ser testadas até o final do Mundial do Rio em Setembro e que devem ser adotadas em todas as competições em âmbito nacional. 

Clique aqui e confira as Normas Gerais para Eventos

Clique aqui e confira o relatório do Seminário Técnico e de Arbitragem

Por: CBJ

Preparação emocional pode fazer a diferença na luta por medalhas


Ela é a caçula das ciências do esporte mas nem por isso é a menos importante. Pelo contrário, num momento em que o judô está extremamente profissional e cada dia mais competitivo e nivelado físico e tecnicamente, o preparo emocional pode fazer a diferença na hora de conquistar um pódio. Entendendo essa necessidade, a CBJ convidou duas psicólogas para integrar a comissão técnica multidisciplinar. Adriana Lacerda é psicóloga com especialização em psicologia aplicada ao esporte e mestrado em ciência da motricidade humana. Luciana Castelo Branco também é psicóloga com mestrado em ciências aplicadas ao esporte e a atividade física pela Faculdade de Medicina de Córdoba (ESP). Mas o trabalho não é feito só por elas, é preciso que os profissionais que estão em volta do atleta também comprem essa ideia.

“Nós dependemos das Federações, dos clubes, dos técnicos para desempenharmos nossa função. Uma boa avaliação de um atleta é feita no dia-a-dia e é por isso que a gente depende desses profissionais e instituições para termos um resultado efetivo do nosso trabalho”, destacou Luciana.

“O treinamento foi excelente porque conseguimos estar durante uma semana inteira convivendo com esses atletas, conversando com eles, analisando o comportamento deles durante os treinamentos e também trocando informações com o restante da comissão técnica. Isso tudo aliado às outras ferramentas, vai nos permitir realizar um trabalho mais amplo”, afirmou Adriana.

O trabalho das psicólogas tem como objetivo principal melhorar o desempenho dos atletas identificando, avaliando e interferindo nas variáveis psicológicas que podem influenciar nos resultados com é o caso da ansiedade, da insegurança, do excesso de euforia, da desconcentração, dentre outras. Para conhecer melhor cada um dos quarenta e três atletas da seleção, são usados desde questionários até softwares específicos, passando por palestras e longas conversas. 

“Tudo o que fazemos é para que o atleta tenha o melhor desempenho possível utilizando a sua cabeça em favor dele”, explica Luciana.

A CBJ foi a primeira confederação a ter um trabalho de psicologia e neurociência, o que aconteceu a partir de 2008. Mas os primeiros passos nesse sentido foram dados em 2004. E os resultados mostram que o trabalho vem sendo eficaz. 

“Para nós é um orgulho poder contribuir com a conquista de um atleta”, concluiu Adriana. 

Por: CBJ

Maria Portella e Rafael Silva são eleitos para Comissão de Atletas do COB


O judô recebeu na última sexta-feira, dia primeiro de fevereiro, mais uma boa notícia. O esporte passa a contar agora com dois representantes na Comissão de Atletas do COB. Maria Portella e Rafael Silva foram eleitos através de uma votação on line que se encerrou no dia 31 de janeiro.

Puderam concorrer os atletas do Time Brasil participantes das duas últimas edições dos Jogos Olímpicos. Ao todo foram mais de 200 atletas que integraram as delegações brasileiras em Pequim 2008 e Londres 2012. Ao todo, são quatorze integrantes na Comissão que representam 12 modalidades diferentes. Apenas o judô, o atletismo e a vela conseguiram eleger dois integrantes.

“É muito importante o esporte ter um integrante na Comissão de Atletas porque nos deixa mais próximos do COB e mais informados sobre a preparação para os Jogos Olímpicos. Dois integrantes é melhor ainda!”, afirmou Maria Portella, que fez campanha entre as amigas para ser eleita.

Os objetivos da Comissão são: ser o principal canal de comunicação dos atletas com o COB; estabelecer um ambiente de discussão onde os atletas possam compartilhar informações e ideias relacionadas aos Jogos Olímpicos, Pan-americanos e Sul-americanos; oferecer sugestões e recomendações sobre qualquer assunto relacionado ao Movimento Olímpico; analisar a adoção dos melhores modelos, técnicas e padrões para o desenvolvimento dos atletas brasileiros; representar os direitos e interesses dos atletas olímpicos e formular recomendações a este respeito; incentivar a presença feminina no esporte; apoiar o desenvolvimento da educação dos jovens através do esporte.

 “Eu fiquei muito feliz por ser eleito e poder participar dessa Comissão. Acredito que a visão do atleta é muito importante para a organização de grandes eventos. No nosso caso que teremos esse diálogo pelos próximos quatro anos com o COB será mais relevante ainda porque poderemos contribuir com a preparação para o Rio 2016”, disse Rafael Silva.

Cada Confederação Brasileira Olímpica teve o direito de indicar até dois atletas para a eleição, que teve 30 candidatos. Agora, caberá ao Conselho Executivo do COB a nomeação de outros quatro atletas olímpicos para compor a Comissão, que tem a obrigação de reunir-se pelo menos duas vezes por ano. No ano seguinte aos Jogos Olímpicos de Inverno Sochi 2014, na Rússia, um integrante das modalidades de gelo ou neve será integrado ao grupo, também por votação dos atletas. Com isso, a atleta de snowboard Isabel Clark, que integrou a primeira Comissão de Atletas do COB, permanecerá na mesma até 2014.

“O Comitê Olímpico Brasileiro está muito feliz com o resultado desse processo eleitoral, tendo em vista a quantidade e a qualidade dos concorrentes e a participação democrática dos atletas. Estamos certos de que a presença desses atletas na comissão será muito enriquecedora para o Movimento Olímpico Brasileiro. Contamos com a efetiva participação deles para aprimorar o relacionamento do COB com os atletas, bem como apoiar o desenvolvimento do esporte olímpico brasileiro”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB.

Conheça a relação dos 14 atletas eleitos para a Comissão de Atletas do COB:

Fabiano Peçanha (atletismo) – 24 votos
Emanuel Fernando Scheffer Rego (vôlei de praia) – 18 votos 
Fabiana Alvim de Oliveira (vôlei) – 16 votos 
Chana Masson (handebol) – 13 votos 
Fabiana de Almeida Murer (atletismo) – 13 votos 
Tatiana Lemos (natação) – 10 votos 
Robert Sheidt (vela) – 10 votos 
Fernanda Oliveira (vela) – 10 votos 
Marcelo Machado (Basquete) – 9 votos 
Yane Marques (pentatlo moderno) – 7 votos 
Nivalter Santos de Jesus (canoagem) – 7 votos 
Rafael Silva (judô) – 7 votos 
Maria Portela (judô) - 7 votos 
Renzo Agresta (esgrima) – 6 votos

Por: CBJ

Controle de doping é destaque da semana de treinamento


A Confederação Brasileira de Judô promoveu uma série de atividades educativas e preventivas ligadas ao controle de uso de substâncias proibidas. Foram palestras, auxílio médico e nutricional e exames antidoping em atletas sorteados. 

Dando continuidade à estratégia que começou no ano passado com a I Etapa da Seletiva Nacional Rio 2016, a CBJ realizou durante o treinamento da seleção sênior mais quatro testes. Na Seletiva haviam sido realizados mais três testes. Em ambas as ocasiões, os atletas foram selecionados através de sorteio.

“Nós temos muitos atletas novos na seleção e alguns que ficaram afastado durante algum tempo e agora estão voltando. Então, a CBJ precisa conhecer os atletas que estão dentro da equipe brasileira. Um dos pontos mais importantes a ser analisado é o doping pois serve como prevenção. Esses testes são, inclusive, uma rotina nos grandes torneios mundiais”, afirmou o professor Ney Wilson.

Mas não é só de testes que a comissão técnica multidisciplinar faz uso para evitar quaisquer problemas relacionados ao uso de medicação ou suplementação indevida. Durante o treinamento no CT Time Brasil, todos os atletas contaram com consultas individuais com os médicos da seleção, com a consultoria de duas nutricionistas, além de uma palestra com Alexandre Velly Nunes, judoca e integrante da Comissão de Combate ao Doping do Conselho Nacional do Esporte. Ele explicou sobre os procedimentos dos testes durante as competições e os off competion  - que podem ser realizados a qualquer momento pela pela WADA (Agência Internacional Antidoping). Velly aproveitou a oportunidade para falar também sobre os medicamentos que são proibidos.

“Atualmente, o profissionalismo é muito grande no judô e, com isso, vem uma responsabilidade maior também da fiscalização. Vale lembrar que mesmo remédios simples, do dia a dia, podem ser proibidos. É preciso estar atento quanto ao uso de qualquer medicamento. Na dúvida, é melhor não deixar o atleta competir. A CBJ está de parabéns por dar esse espaço para que possamos conversar com os atletas, o que vem acontecendo regularmente desde 2010”, comentou Alexandre.

“Não é a toa que o judô foi eleito pela Unesco como o esporte mais adequado para crianças. Judô é sinônimo de educação e saúde e entramos nessa campanha contra o doping com força para que nos Jogos do Rio 2016 continuemos brilhando graças apenas ao talento de nossos judocas”, afirma o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, lembrando que cada teste efetuado em laboratórios credenciados gira em torno de R$ 1,5 mil.

Por: CBJ

Atletas da seleção recebem treinamento sobre mudanças de regras


Na última terça-feira, dia 29 de janeiro, voltaram ao Brasil os representantes da CBJ designados pelo presidente Paulo Wanderley para participar do seminário continental sobre mudanças nas regras de competição e arbitragem organizada pela Federação Internacional de Judô no México. Estiveram presentes ao encontro o presidente do Conselho Nacional de Arbitragem, Professor José Pereira, outros seis árbitros FIJ A (Edson Minakawa, André Mariano, Edilson Hubold, Silvio Borges, Jeferson Vieira, Aloísio Short e Laedson Lopes), além de dois representantes da área técnica: o gerente da seleção sênior, Professor Amadeu Moura, e o gestor técnico de eventos, Professor Robnelson Ferreira.

“Agora esses colaboradores da Confederação vão espalhar o que foi debatido por todo o país, para as federações, clubes e atletas. E essa passagem de informações começou pelos nossos principais interessados: os atletas da seleção que vão participar do Grand Slam de Paris na próxima semana”, afirmou o presidente da CBJ, professor Paulo Wanderley.
Os professores José Pereira e Jeferson Vieira estiveram no treino desta quarta e foram ao tatame para discutir “in loco” as mudanças com os atletas. O Brasil levará treze atletas para a competição francesa, uma das mais importantes do mundo.

“A participação dos árbitros no treinamento foi muito interessante porque os atletas puderam demonstrar no tatame quais eram as dúvidas deles. Com exemplos práticos, o entendimento fica mais fácil. A participação os atletas foi excelente e acho que todos estão muito conscientes do que devem ou não fazer durante as competições”, analisou o professor Ney Wilson, coordenador técnico da seleção brasileira.

As mudanças homologadas pela Federação Internacional após o período de testes que vai do Grand Slam de Paris ao Campeonato Mundial no Rio de Janeiro no final de agosto vão ser difundidas oficialmente pela CBJ entre os seus filiados.

Saiba mais sobre as alterações:

A Federação Internacional de Judô divulgou no final do ano passado uma série de mudanças nas regras de competição e de arbitragem para o novo ciclo olímpico. As alterações serão testadas entre o Grand Slam de Paris (em fevereiro) e o Mundial do Rio, que ocorrerá em setembro próximo.

Entre as mudanças mais significativas está a redução de três árbitros para apenas um no tatame. Um outro juiz ficará fora da área de combate e acompanhará o vídeo replay. Eles se comunicarão por meio de rádio. As punições (shido) não valerão pontuação, servirão apenas como critério de desempate. Em casa de quatro shidos, haverá desqualificação do punido. O Golden Score também não terá mais limite de tempo e o hantei foi extinto.
Uma alteração boa para o estilo de luta brasileiro é a permissão do uso do kansetsu-waza a partir do sub-18 mas os golpes abaixo da linha da cintura sejam para ataque ou defesa continuam proibidos. A pesagem passa a ser no dia anterior ao combate e não mais horas antes dos combates como é atualmente.

Houve também mudanças no sistema de ranqueamento mundial. Os valores destinados à lista para cada competição foram alterados. Agora, a medalha de ouro no Jogos Olímpicos valerá mil pontos no ranking mundial. O Campeonato Mundial passa a distribuir 900 pontos para o campeão. Masters e Grand Slams também tiveram aumento nos pontos concedidos.
A composição das delegações para os Mundiais também foi alterada. Hoje cada país pode levar até dois atletas por categoria, 14 no masculino e 14 no feminino. Agora, só poderão levar nove judocas por gênero, com o limite de dois por categoria.

Confira abaixo a descrição detalhada do Seminário Continental sobre as mudanças nas regras de competição e arbitragem realizado no México.

Por: CBJ

Atletas deixam a seleção principal e embarcam para Estágio Internacional com a base


A vida é feita de despedidas e reencontros já dizia o poeta. E esta quarta-feira, dia 30 de janeiro, três atletas da seleção brasileira experimentaram as duas sensações. Gabriela Chibana (SP), Nathália Brígida (MG) e Samanta Soares (SP) integram as equipes principal e de base e, por causa das programações coincidentes, deixaram o treinamento da equipe sênior que acontece no Rio de Janeiro e embarcaram para a Europa, onde vão participar de treinamentos de campo e de um torneio com a equipe sub-21.

“Esse é um momento de aprendizado. Estar com a seleção principal foi muito importante para elas porque conviveram com os atletas top do nosso país. Agora, elas terão a oportunidade de conviver com os atletas top internacionais da mesma faixa etária delas. Será mais uma etapa importante na evolução dessas meninas como atletas”, analisou Kenji Saito, coordenador técnico das seleções de base.

A delegação feminina fica na Europa até o próximo dia 15. No próximo final de semana, as meninas vão participar de um torneio internacional na cidade de Arlon, na Bélgica. Depois participam de um treinamento de campo junto com outras seleções asiáticas e europeias. Nos dias nove e dez de fevereiro assistem ao Grand Slam de Paris e, em seguida, entram no treinamento de campo do próprio torneio.

“Eu ainda sou nova e quero ganhar experiência. Tanto no treinamento com a seleção principal quanto no Estágio Internacional, o meu objetivo é ganhar experiência. Foi muito bom conviver com os medalhistas olímpicos, conviver com alguns dos meus ídolos. Agora, vou ter a oportunidade de lutar contra outros atletas de fora do Continente e isso vai me ajudar a ter mais tranquilidade quando for lutar fora do país com a seleção principal. Acho que participar desse Estágio é muito importante para a transição para a seleção principal”, disse Gabriela Chibana.

Além de Gabriela, Samanta e Nathália, vão participar do Estágio Internacional as atletas Tawany Silva (SP), Jéssica Pereira (RJ), Camila Barreto (RS), Jéssica Santos (SP), Isadora Pereira(MG – era do DF mas se transferiu), Ana Carla Grincevicus (MG) e Camila Gebara (MS). A comissão técnica que acompanha as atletas é composta por Kenji Saito, coordenador técnico das seleções de base e chefe da delegação; pelas técnicas Andréa Berti e Danuza Shira; e pela fisioterapeuta Gabriela Zanotti.

Por: CBJ

Mário Tsutsui substituirá Rosicleia Campos como técnico da seleção feminina


A comissão técnica da equipe brasileira está crescendo. Durante a apresentação do Projeto Olímpico para 2016, o coordenador técnico da seleção sênior Professor Ney Wilson anunciou a intenção de contar com 25 profissionais na comissão multidisciplinar. A principal alteração será na presença de quatro técnicos auxiliares. Somam-se aos professores  Luiz Shinohara e Rosicleia Campos, Mário Tsutsui e Fulvio Myiata. O primeiro vai substituir Rosicleia nas orientações às atletas durante as competições no período em que ela estiver de licença por gravidez.

“Eu já tenho contato com a seleção desde 2006, quando trabalhei com a base. Agora pela seleção principal, a responsabilidade é muito grande, ainda mais substituindo a Rosicleia. Ela deu uma referência para o judô feminino. Mas eu fico tranquilo porque já temos muito contato com atletas, já conhecemos o ambiente da seleção, então, eu me sinto confortável com o meu novo papel na equipe”, comentou Tsutsui, ex-técnico de Ednanci Silva, medalhista de bronze nos Mundiais de 1997 e 2003.

O novo técnico auxiliar do time masculino, Fulvio Myiata, já é um velho conhecido da CBJ. Ele foi medalhista de bronze no Mundial de Paris, em 1997, é técnico do Instituto Reação e trabalha com a seleção de base há três anos. O próximo compromisso dele, inclusive, é acompanhar a delegação de base em um Estágio Internacional na Europa.

“Eu fico muito triste de deixar a seleção de base porque me identifiquei muito com o trabalho. Mas é com muita vontade que eu encaro esse novo desafio, com a mesma energia que eu colocava nos meus treinos para um Campeonato Mundial”, disse Fulvio.

Para a Confederação Brasileira de Judô, é extremamente importante ter uma equipe multidisciplinar para dar condições adequadas de preparação para os atletas. E isso é uma necessidade já que até o Comitê Olímpico Brasileiro destaca a relevância do judô brasileiro para que o país fique entre os dez primeiros no Rio 2016.

“O objetivo da CBJ é oferecer serviços de qualidade aos atletas da seleção através da comissão técnica. Por isso, nós contamos com médicos,  nutricionistas, preparadores físicos , fisioterapeutas, psicólogos e estrategistas, além de técnicos específicos para as deficiências que os nossos atletas possam ter, como é o caso da contratação da Yuko Fujii. Temos confiança de que esse staff é essencial para alcançarmos a meta colocada pela COB para o judô em 2016 que é 5 ou 6 medalhas”, afirmou Ney Wilson.

Por: CBJ

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

São Paulo: Rafaela Ruiz defende o Brasil no tatame e mira no Mundial em Agosto


Para a volta da serie Pratas da Casa selecionamos a judoca Rafaela Ruiz, a atleta exemplo de dedicação e vontade conquistou uma vaga na Seleção Brasileira e luta pelo ouro no Mundial de Judô 2013.

Quem vê a garota meiga e delicada jamais iria imaginar a sua paixão pela luta. Desde os quatro anos Rafaela treina Judô. “Eu comecei na escolinha, eu era muito espoleta, ai a minha mãe queria que eu gastasse todas as minhas energias e voltasse pra casa calminha, boazinha”. Aos oito anos, a pequena atleta viu a oportunidade de continuar no judô pelo Centro Olímpico, com a ajuda dos professores o que era um hobby virou profissão. “Foi muito natural, foi automático, você começa a ir aos campeonatos, começa a treinar mais sério, ai você começa a levar isso como parte do trabalho”.

Rafaela já ganhou tantos títulos que mal consegue recordar, mas conta que o campeonato mais marcante foi a seletiva para o Circuito Europeu, onde conquistou a vaga para a seleção brasileira de base sub-18. “O momento mais marcante foi ganhar essa seletiva, quando eu fui campeã, saber que eu tinha ganho com mais pontos. Foi o momento mais importante pra mim, foi quando eu vi que tudo valeu a pena, todos os treinos que eu sofri, perder peso, ficar sem comer um monte de coisas que eu gostava, ficar sem sair”. Já pela seleção, a atleta disputou o campeonato Sul americano. “. Foi um orgulho, uma honra. Você entrar no tatame com o nome do Brasil nas costas. Dá um pouco de pressão, um pouco de nervoso, mas a gente vai se acostumando”.

Mesmo com bons resultados a atleta acredita que tem muito a aprender, após os treinos diários de judô ela ainda pratica jiu jitsu e ao chegar em casa ainda faz alguns exercícios como correr, pular corda e abdominais. “Eu acho que eu tenho muito a aprender ainda, acho que eu não cheguei na metade de onde eu quero. Eu sempre falo, eu tenho minha cabeça sempre aberta para aprender e pra ouvir o que os outros tem a me dizer para fazer melhor”. Para aguentar esta rotina Rafaela conta com o apoio dos pais, amigos e namorado. “Meus pais me apoiam demais, eles deixam de fazer varias coisas para me acompanhar. A maioria dos meus amigos são daqui do judô, eles entendem mais e os amigos de fora entendem também, me apoiam bastante”. A atleta conheceu o namorado pelo judô, mesmo estando longe por conta do clube que ele treina, o namorado se mostra presente. “Ele ta firme, me da um super apoio. É bom porque ele é um pouco mais velho então tudo que ele aprende ele me passa”.

Rafaela conta que é um pouco difícil o começo de uma carreira esportiva. “Você não está acostumada a se cansar tanto, a largar de sair com os amigos, comer tudo que gosta, até tirar notas que você não esta acostumada, porque não consegue estudar tanto quanto você estudava”. Mas isso não impediu que a nossa garota prodígio se apaixonasse pelo judô. “Eu gosto de tudo no judô, ele é maravilhoso. Desde a hora que entra no tatame, pela disciplina até a hora que você sai do tatame com o alivio de que você fez tudo que você podia fazer no treino”. E até recomenda a arte marcial às pessoas que tem interesse. “Vale muito a pena, a pessoa vai entrar no tatame e vai se apaixonar. É Difícil treinar? É muito difícil treinar judô, cansa muito, é muito dolorido, acho que é o esporte que mais dói, o que mais se desgasta., mas vale muito a pena depois”.

Refletindo um pouco sobre toda a sua trajetória, o caminho traçado dos 4 aos 16 anos e todas as conquistas, Rafaela se sente motivada, acredita que pode, e vai, muito longe. “Nunca imaginei que iria chegar onde estou em tão pouco tempo, mas achei que algum dia todo o meus esforço ia valer a pena. As coisas vão acontecendo e você pensa ‘nossa, aconteceu’. Quero conquistar o Campeonato Mundial em agosto, que vai acontecer em Miami. E mais tarde quero levar uma medalha Olímpica pra casa.”

Texto e Foto: Renata Simond - rsimond@prefeitura.sp.gov.br

Espirito Santo: Centro de Treinamento Olímpico vai ajudar a manter atletas de nove modalidades no Estado


Revelar atletas campeões e mantê-los em solo capixaba. Essa é a proposta do Governo do Estado em parceria com o Ministério do Esporte, que abrigará, no Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho, competidores de nove modalidades olímpicas (natação, vôlei de praia, judô, taekwondo, boxe, handebol, ginástica rítmica, ginástica artística e badminton).

Além de  dar oportunidades a quem está começando a carreira esportiva, a iniciativa quer  resgatar quem foi revelado aqui, mas, por falta de estrutura, teve de deixar o Espírito Santo em busca de outras oportunidades. É o caso do judoca Nacif Elias, um dos cotados para integrar o projeto.

“Quantos atletas tiveram que largar suas famílias no Espírito Santo para ter um bom rendimento nas competições. Para mudar isso, teremos um investimento em estrutura do CT de R$ 16 milhões para que possamos descobrir talentos capixabas”, comentou o governador do Estado, Renato Casagrande, na apresentação do projeto, ontem à noite, no CT Jayme Navarro, em Bento Ferreira, Vitória.

A previsão é que o CT fique totalmente pronto até o final de 2013, com início das atividades programadas para 2014. Por enquanto, apenas o handebol e a ginástica rítmica terão atividades no local.

Enquanto isso, os atletas do projeto do olímpico do Estado treinarão em outros locais: a natação será no parque aquático do Álvares; judô e taekwondo serão no Colégio Salesiano; o boxe ficará no Tancredão; e o vôlei, na Praia da Costa.

No meio deste ano, o vôlei de praia já deverá estar liberado para iniciar os treinos no CT. Já o badminton e a ginástica artística só darão início às atividades quando o local estiver completamente pronto.

A Secretaria de Esportes do Estado também trabalha para que as seleções brasileiras de base do judô, handebol e boxe tragam atletas e comissões técnicas para treinarem no CT Jayme Navarro, a partir de 2014.

“Esse olhar cuidadoso é o que estávamos precisando para o esporte capixaba. Será bom para os atletas e para o Estado, que ganhará reconhecimento”, disse a bodyboarder Maylla Venturim, apoiada pela pentacampeã mundial Neymara Carvalho. “Para o atleta é um alívio poder treinar e se desenvolver perto de sua família”.

“Os atletas já nos deram muitas alegrias mesmo com dificuldades, agora, com estrutura, será muito melhor”, completou o secretário de Esportes, Vandinho Leite.

Chance para atletas de ponta e geração do futuro

Além daqueles que já tiveram seu reconhecimento dentro do Estado e nacionalmente, novos atletas terão a possibilidade de se inserirem no programa do Centro de Treinamento Olímpico do Estado. A ginasta Mayra Siñeriz, que aos 13 anos já conseguiu o prêmio Brasil Olímpico de melhor atleta das Olimpíadas Escolares, está tentando garantir seu lugar no CT.

“Ainda não estamos na lista dos atletas contemplados, mas faremos uma seleção para participar. Já está sendo muito importante para nós, ginastas, este apoio, porque antes tínhamos que gastar com colãs e aparelhos. Hoje já é diferente”, destacou a atleta, que ganhou quatro medalhas nas Olimpíadas Escolares: três ouros e uma prata.

Mayra já não tinha planos de deixar o Estado para treinar e agora, com o CT, pretende se enraizar por aqui mesmo. “Com esta estrutura que teremos, eu só reforcei meu desejo de permanecer treinando aqui”.

O judoca Julio Baitella que estava sem um grande clube para defender em 2012, este ano estará integrando a equipe do Espírito Santo em busca de novas conquistas e do desafio esportivo que tanto o motiva a continuar na modalidade. "Não tinha condições nem de comprar material e nesse projeto terei todas as condições, como viagens, kimonos e todo o suporte que um atleta de alto rendimento merece", esclareceu Baitella.

Por: A Gazeta

Araras: Equipe multidisciplinar é dos segredos do sucesso do projeto da Associação Mercadante


Equipe disciplinar especializada, competente e dedicada! Este é um dos segredos do sucesso do Projeto “Kimono de Ouro”, desenvolvido pela Associação Marcos Mercadante de Judô. Os atletas do projeto contam com o trabalho de seis profissionais, sempre à disposição de todos em treinamentos e competições. 

O coordenador técnico Marcos Mercadante encabeça o projeto, sempre bem assessorado pelos professores José Olívio e Bruno Pasqualotto. Paulo Roveroni cuida da preparação física e Antonio Bento é o fisioterapeuta do grupo. Todos estes profissionais são comuns em projetos esportivos, mas o “Kimono de Ouro” tem outro diferencial, o atendimento psicológico aos judocas. 

Aline Beatriz Olívio, psicóloga, trabalha há dois anos para a Associação Marcos Mercadante. Ela atende atletas de 7 a 14 anos da turma de iniciação do projeto, com intuito de desenvolver habilidades sociais a partir de dinâmicas, conversas e brincadeiras. O objetivo final é lapidar a interação social para que estes judocas progridam à turma principal do “Kimono de Ouro”.

“O trabalho da psicóloga é fundamental para ampliar o companheirismo e a união entre os atletas. Além de evitar a aversão ao esporte, esta iniciativa social cria um ambiente agradável que vai contribuir para o desenvolvimento técnico dos judocas”, ressaltou o sensei Marcos Mercadante.  

Por: Associação Mercadante de Araras

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