domingo, 17 de julho de 2016

Espírito Santo: Falta de patrocínio é o principal adversário do Judoca Nacif Elias na Olimpíada 2016


Faltando apenas alguns dias para a disputa do ouro olímpico, o judoca capixaba Nacif Elias permanece sem patrocínio nesse período de preparação.  Mesmo estando semanalmente na mídia (jornal, internet, televisão e rádio), tendo grande visibilidade, não se tem apoio de empresas de seu estado, pois vincular uma marca a um atleta tem suas vantagens: aumento no número de vendas, mudança ou reforço de imagem, novos mercados, fidelização, estar mais visível por um período maior, associação de marcas, dentre outras. Além do mais, podendo ajudar uma atleta a realizar o sonho de lutar a olimpíada. A olimpíada representa o espírito esportivo entre os povos, à bandeira olímpica simboliza a paz mundial, seus cinco aros representam a união entre os 5 continentes. É do esporte que se transmite a mensagem de paz, mantendo a chama olímpica viva dentro de cada um. 

Nacif também tem um projeto social no bairro Goiabeiras que acolhe aproximadamente 200 pessoas carentes, denominado “Instituto Nacif Elias”. Mas o projeto não está tendo melhor desenvolvimento pela falta de recursos. E o judoca tem desabafado em suas redes sociais: “Ser um Atleta de Judô Profissional tem seus maiores desafios fora do Tatame, principalmente nessa reta final para a disputa das Olimpíadas. Dedico muitas horas por dia para me manter em alto nível, sou reconhecido nacionalmente e também no exterior, mas esbarro com a falta de patrocínio. Sou apaixonado pelo esporte, mas esse sentimento não paga as contas, não custeia viagens e não me sustenta. Desafio esse, às vezes mais complicado do que encontro nos adversários de luta no tatame. Fico triste por não conseguir nenhum patrocínio em meu estado, principalmente nesta reta final para as olimpíadas. Tenho um projeto social no Bairro Goiabeiras chamado "Instituto Nacif Elias" com cerca de 200 pessoas entre elas crianças e adultos carentes que precisam de apoio”, desabafa Nacif. 
Essa falta de patrocínio tem preocupado o judoca, pois para manter um atleta de alto rendimento, os custos são grandes.

A falta de patrocínio também ocorre com duas promessas capixabas: o judoca Marcelo Yamate (13), categoria meio-leve – 44 kg e a judoca Lorrainy Elias (14) classe Sub 15, categoria médio – 58 Kg. Eles se deparam com a possibilidade de não participar do campeonato brasileiro de judô por falta de recursos de patrocínios para custear suas passagens e hospedagens que ocorrerá em setembro deste ano. Marcelo Yamate já tem um histórico, ele foi várias vezes campeão estadual, campeão brasileiro regional e Lorrayne também se destaca, ganhando todos os campeonatos estaduais esse ano. Os dois se inspiram em Nacif Elias. 

E Lorrainy lamenta: “Me sinto muito mal, fico um pouco desmotivada, porque minha família não tem condições de ficar bancando as viagens para competições e acabo tendo receio dessa situação se agravar e afetar minha rotina de treinos e seifando meus sonhos”, desabafa a judoca de 14 anos.

Por conta desse mesmo problema, os dois podem seguir o mesmo passo do ídolo Nacif. Ambos já são sondados pela Federação Libanesa de Judô para representar o Líbano a partir do próximo ano, mas o sonho dos dois é de ficarem no Brasil e defender a seleção Brasileira.

Por Raquel Lima - Assessora de Imprensa

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