domingo, 22 de novembro de 2015

De virada, Reação derrota Pinheiros e é campeão do Grand Prix Interclubes 2015


O Judô Comunitário Instituto Reação fez a festa no ginásio do Goiás, neste domingo, conquistando o ´título do 10º Grand Prix Interclubes Feminino ao derrotar o Esporte Clube Pinheiros na final da competição por equipes mais importante do Brasil. Um ouro histórico que marca a estreia do time carioca no hall de campeões da competição. 

"Estávamos há três anos buscando esse título, mas no início sabíamos que éramos uma equipe ainda jovem. Talvez sejamos a mais jovem a conquistar o Grand Prix. Viemos com a quase certeza de que seríamos campeões hoje, lógico, respeitando nosso adversário. Precisamos virar um placar para sermos campeões e é isso, nosso nome é Reação", vibrou o técnico Geraldo Bernardes.

A equipe de Geraldo fez campanha irretocável, classificando-se em primeiro lugar no Grupo B na primeira fase e desbancando o então campeão, Minas Tênis Clube de judocas experientes como Érika Miranda e Ketleyn Quadros, na semifinal. 

Na decisão pelo ouro, as pinheirenses começaram melhor, com vitórias de Eleudis Valentim sobre Raquel Silva, e de Fabiana Oliveira sobre Tamires Crude. Mas, no terceiro e decisivo combate, a campeã mundial de 2013, Rafaela Silva conseguiu o ippon fazendo Jéssica Santos desistir da luta e colocando o Reação de volta no combate. Anne Lissewski entrou com a responsabilidade de fazer o ponto de empate e não fracassou, vencendo Anne Carmo. Coube, então, à experiente Maria Suelen Altheman fazer o terceiro ponto das cariocas ao  a jovem Aine Schmidt.

"Eu tinha comentado ontem com a Suelen que dessa vez o meu ponto seria o decisivo, já que eu lutei no 63kg e não no 57kg, e o dela também", comentou Rafaela. "Eu já tinha três títulos de Grand Prix, mas nenhum pelo Reação, meu clube. É especial e é bom ver a evolução dessa equipe". 

Técnica do Pinheiros, Andrea Berti, que lutou no primeiro e único título da equipe em 2005, destacou a união das suas atletas durante a competição.
"Essa competição depende do desempenho de cada um individualmente, mas também do espírito de união, do coletivo. Enquanto tivemos o problema de ficarmos sem algumas atletas que considerávamos os pontos fortes da equipe, por outro lado isso fortaleceu a equipe, essa união. Foi uma superação de cada uma das atletas", concluiu. 

Sogipa e Minas decidiram o bronze no primeiro combate do dia. Nathália Brígida, no golden score, superou Rafaela Barbosa dando o primeiro ponto para o time minheiro. Em seguida, Érika Miranda lutando na categoria leve (57kg), passou por Manoella Costa na diferença de punições e Mariana Silva, em confronto equilibrado com Aléxia Castilhos, levou a melhor também nas punições, garantindo o ponto decisivo para o Minas. O 3 a 0 no placar deu o bronze para as comandadas de Floriano Almeida, mas Maria Portela e Rochele Nunes ainda conseguiram somar dois pontos para a Sogipa, superando Barbara Timo e Isadora Pereira, respectivamente.

"Você pensa pela equipe e eu estou muito feliz com esse bronze, porque o Minas teve um desfalque muito grande que é a Idalys Ortiz e no decorrer da competição ainda perdemos a nossa 57kg (Kamilla Silva). Ou seja, fizemos uma competição em que os três pesos não podiam errar, não podiam perder. Hoje tivemos que colocar a Nathália Brígida, forçamos os pesos e deu certo. A equipe estava unida e esse bronze vai para Minas com gostinho de ouro”, avaliou Érika Miranda, um dos destaques da equipe mineira e da seleção brasileira. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

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