sábado, 11 de julho de 2015

Nathália Brígida sonha alto no judô em Toronto


Caçula da seleção brasileira de judô, Nathália Brígida teve aulas com um padre faixa preta antes de despontar como revelação da modalidade no Brasil e desbancar a campeã olímpica Sarah Menezes na categoria 48 kg para confirmar presença nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.

A menina cresceu em Atibaia, no interior paulista, e começou no esporte de uma maneira bem parecida com a de milhares de outras crianças. "Comecei a praticar judô aos cinco anos porque minha mãe queria que eu fizesse algo para descarregar as energias. Uns primos meus praticavam o judô e falaram que iria ajudar nisso. Foi assim que tudo iniciou", conta.
Só que o passatempo não durou muito e ela foi retomar anos depois, em um local bastante inusitado: a igreja da comunidade. "Eu era coroinha e o sacerdote era faixa preta de judô. Então ele montou um espaço com tatame de lona em uma das salas que tinha lá e dava aula para mim e para os outros coroinhas. Treinávamos aos sábados", relembra.

A paixão pela modalidade aflorou nesse momento e ela percebeu que pretendia seguir em frente. Nathália garante que gostava e ser coroinha e até hoje mantém sua fé na religião. "Eu gostava bastante, sempre frequentei a igreja. Atualmente tenho menos tempo e vou com menos frequência", explica a atleta de 22 anos, que mora em Minas.

Ela vai estrear na competição contra Andrea Gomez, da Venezuela. Além dela, estarão em ação neste sábado representando o Brasil os judocas Felipe Kitadai e Érika Miranda. O primeiro vai encarar o vencedor do duelo entre o mexicano Luis Damas e o colombiano John Futtinico. Já Érika estreia contra Maria Garcia, da República Dominicana. O Brasil estará representado em todas as categorias de peso e a meta estipulada é conquistar 14 pódios.
Segundo a técnica Yuko Fuji, a possibilidade é grande. "Observando o treinamento dos atletas, eu estava muito confiante. Agora fiquei ainda mais depois das atividades dos últimos dias. O Pan é parecido com os Jogos Olímpicos e dará experiência para os atletas se acostumarem com esse tipo de competição", diz a japonesa.

Nathália concorda com sua treinadora e espera corresponder à expectativa. "É uma competição importante para a minha carreira e vou dar o máximo para pegar a medalha."

Atarde.com.br

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