Definida a ordem dos confrontos no Desafio Brasil e Japão

O aguardado Desafio Internacional entre as equipes masculinas de Brasil e Japão, duas das maiores potências do mundo, que acontece no próximo domingo, dia 28 de setembro, no Teatro Bradesco, em São Paulo, às 10 da manhã, com transmissão da TV Globo, já teve a ordem dos confrontos definida. Diferentemente do que acontece normalmente, a categoria pesado lutará primeiro, seguido da médio, meio médio, leve e meio leve. O primeiro confronto, então, será entre o medalhista de bronze no Jogos Olímpicos Londres 2012 e no Mundial Chelyabinsk 2014, Rafael Silva, contra Kenta Nishigata. Algo incomum desde que a Federação Internacional de Judô parou de realizar sorteios para definir a ordem dos combates no Mundial Por Equipes.

“A pressão vai ser um pouquinho maior por ser o primeiro ponto em disputa. Mas conseguindo ganhar essa luta vai ser bom para motivar a equipe. Vou me esforçar para fazer com que o confronto comece com o pé direito para o Brasil”, disse Rafael Silva, atual número um do mundo entre os pesados. “Já comecei disputas Por Equipes algumas vezes no Grand Prix Nacional Interclubes. Mas vai ser mais uma experiência e espero ajudar a equipe a sair vencedora do confronto”.

Pelo ordem, os confrontos seguintes serão entre Eduardo Bettoni e Kensei Ikeda; a jovem promessa Rafael Macedo e Yasuhiro Ebi e Alex Pombo e Ryo Saito. O confronto mais aguardado entre o campeão mundial de 2010, Jumpei Morishita, e o líder do ranking mundial, Charles Chibana, encerrará o confronto. Num duelo entre duas forças tão tradicionais do judô mundial, pode ser a luta decisiva. Apesar disso, o brasileiro não acredita que a pressão seja maior.

“Não muda muita coisa. Vai ser diferente porque normalmente sou o primeiro mas continuo concentrado para fazer o meu melhor e contribuir para que o Brasil saia com essa vitória”, disse Chibana, quinto colocado no Mundial Rio 2013.

Para se ter uma ideia da força dos dois países no judô mundial, Brasil e Japão foram os países que mais ganharam medalhas em eventos do Circuito Mundial este ano. Foram 120 dos atletas brasileiros e 91 dos japoneses. Porém, os atletas do país berço do judô conquistaram dois ouros a mais que os brasileiros. No confronto direto em 2014 nos maiores eventos do C ircuito Mundial – Mundial, Grand Slam e Grand Prix – os japoneses venceram 10 vezes e os brasileiros 8 vezes, sendo que no Mundial Chelyabinsk cada país teve uma vitória. Se formos considerarmos os eventos organizados pela Federação Internacional de Judô nos últimos cinco anos, os dois países também encabeçam a lista com 862 para o Japão e 661 para o Brasil. Os números não mentem e comprovam a força dos dois países.

Treinamento de Campo – Após o Desafio Internacional, as equipes de Brasil e Japão vão seguir em São Paulo para um Treinamento de Campo, no Parque do Ibirapuera, até o dia 1º de outubro quando os asiáticos se despedem do Brasil. A seleção sub 21 que disputa o Mundial da categoria em Miami, nos Estados Unidos, de 20 a 27 de outubro, também participará das atividades até a sexta-feira, dia três.

Além deles, foram convocados para as atividades: Felipe Kitadai (60kg), Diego Santos (60kg), Eric Takabatake (60kg), Allan Kuwabara (60kg), Marcelo Contini (73kg), Gabriel Mendes (73kg), Marcos Seixas (73kg), Henrique Silva (90kg), Luciano Correa (100kg), Renan Nunes (100kg), Walter Santos (+100kg),  David Moura (+100kg) e Ruan Isquierdo (+100kg).

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ