Bronze em Londres, Baby diz ser fã de Cigano e pensa em lutar MMA

Além do jiu-jitsu, boxe e muai thay, o MMA também está invadindo o mundo do judô. Ainda são poucos os judocas que se juntaram a Anderson Silva & Cia., mas o esporte do momento também virou assunto nos tatames, tem atraído fãs e, quem sabe, ganhará futuros praticantes. Na seleção brasileira, vários atletas admiram a modalidade. Um em especial. Rafael Silva, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, cogita, no futuro, entrar para valer no octógono.

- Eu gosto bastante. Sempre acompanho. O Brasil é um celeiro de lutadores. Estou sempre torcendo para os brasileiros. Espero um dia fazer MMA, mas é um pouco complicado. Estou indo muito bem no judô. Então, devo esperar mais um pouco e, talvez, tente algo mais para frente. Tenho essa vontade - contou o judoca, que disputa neste fim de semana, em Salvador, o Mundial por equipes de judô.

O peso-pesado, que é fã de Junior Cigano e acompanha sempre os UFCs, reconhece que os lutadores de jiu-jítsu levam vantagem em relação aos judocas na hora de migrar para o MMA.

- O judô é um esporte um pouco mais tranquilo, as regras são mais duras. Então, é mais difícil para os judocas migrarem do que para os lutadores de jiu-jítsu. Eu teria que me adaptar, aprender muita coisa. Judoca não sabe dar soco, não sabe chutar. É meio complicado.

Apesar das diferenças entre as duas lutas, Baby, como é conhoecido, acredita que o judô possa servir de inspiração para o esporte de Anderson Silva. A sugestão do atleta de 2,03m de altura e 168kg é que a modalidade também sirva de referência na relação entre esporte e educação.

- O formato, a filosofia, a disciplina e a adesão que o judô tem nas escolas podem ajudar muito. Seria muito bom o MMA poder aproveitar isso. Trazer o esporte para a educação. Não apenas para a hora da luta - opinou.

Outro peso-pesado da equipe brasileira, David Moura é mais um apaixonado por MMA. O judoca é fã de Vitor Belfort e já até viajou para Las Vegas, nos Estados Unidos, para acompanhar o UFC 148, quando Anderson Silva superou o americano Chael Sonnen.

- Eu busco alguns exemplos de grandes atletas do MMA para o meu treinamento. Procuro trazer coisas da preparação física deles e da parte de mentalização na hora da luta. Tento transferir isso para o meu esporte. Tudo isso me inspira.

Por: SporTV