Veja os comentários dos judocas brasileiros, que paparam mais seis medalhas no Pan de Montreal

Felipe Kitadai – ouro

 “Vou chegar feliz às Olimpíadas. É muito bom estar lá sendo campeão Pan-Americano. Não quero ir para participar apenas, vou com esperança de um bom resultado”, diz o ligeiro, que derrotou dois brasileiros no caminho da medalha de ouro, o “canadense” Sérgio Pessoa e o “argentino” Hernan Birbrier. “Conheço bem o Serginho e o Hernan. Serginho é um ano mais velho do que eu e me espelhei muito nele no começo da carreira. E morei dois anos com o Hernan no Projeto Futuro, em São Paulo”, conta Kitadai, que conquistou seu terceiro título pan-americano consecutivo.

Sarah Menezes - prata

“Não deu para entender muito o que aconteceu. Mas isso não importa, o objetivo maior é a Olimpíada. Sei que fiz uma boa luta. Vim aqui com o objetivo de me preparar da melhor maneira possível para Londres”, resumiu a judoca piauiense.

Erika Miranda – ouro

“Entrei tranqüila nesse Pan, pronta para botar em prática tudo o que venho treinando. Como é a última competição antes de Londres, quis arriscar mais e testar algumas coisas. Contra a cubana fui muito tática e fiz com que ela provasse do próprio veneno, que é fazer o outro tomar punição e não poder reagir”, avaliou Erika.

Leandro Cunha – ouro

“Estou numa boa fase e quero aproveitar da melhor maneira esse momento. Fiquei dois meses parado por conta de uma cirurgia no cotovelo e voltar a competir com uma medalha de ouro é muito bom para embalar em 2012 e trabalhar para conquistar outra nas Olimpíadas”, diz Leandro Cunha, dono de quatro ouros continentais (2004, 2011 – campeonato e Jogos – e 2012), além de duas pratas em Mundial (2010/2011).

Rafaela Silva – ouro

“Lutei sem pressão nenhuma. Botei na minha cabeça que não tinha obrigação de ganhar e que o Pan seria um treino de luxo para as Olimpíadas, já que não influenciaria na minha posição no ranking. Acho que essa tranquilidade me ajudou a desempenhar o meu judô e ter um bom resultado”, comentou Rafaela Silva.

Bruno Mendonça – prata

“A prata não era o que eu queria, pois vinha de uma sequencia boa em Pans, com dois ouros. O cubano foi melhor do que eu a luta toda, tomando a iniciativa e se antecipando aos meus ataques. Agora vou intensificar os treinos para os Jogos Olímpicos para chegar em Londres num alto nível”, reconheceu o peso leve.

Por: CBJ